sexta-feira, 10 de julho de 2009

FENÔMENO DA COMBUSTÃO

COMBUSTÃO É UMA REAÇÃO QUÍMICA DE OXIDAÇÃO ENTRE UM COMBUSTÍVEL E UM COMBURENTE, PROVOCADA PELA ENERGIA DE ATIVAÇÃO, COM LIBERAÇÃO DE LUZ, CALOR, FUMAÇA E GASES.

PARA FINS DIDÁTICOS, É ADOTADO O TRIÂNGULO DO FOGO COMO ELEMENTO DE ESTUDO DA COMBUSTÃO, ATRIBUINDO-SE, A CADA UM DOS LADOS, O NOME DOS ELEMENTOS ESSENCIAIS À COMBUSTÃO.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

HISTÓRICO DA DEFESA CIVIL

NO MUNDO, AS PRIMEIRAS AÇÕES DIRIGIDAS PARA A DEFESA DA POPULAÇÃO FORAM REALIZADAS NOS PAÍSES EM BELIGERÂNCIA DURANTE A 2ª GUERRA MUNDIAL.

NO BRASIL, O SERVIÇO DE DEFESA PASSIVA ANTIAÉREA FOI CRIADO EM FEVEREIRO DE 1942, EM DECORRÊNCIA DA 2ª GUERRA MUNDIAL. O DECRETO-LEI QUE O CRIOU SUJEITAVA A ESTE SERVIÇO TODOS OS BRASILEIROS MAIORES DE 16 ANOS, ALÉM DE DEFINIR OUTROS ENCARGOS.

APÓS A ENTRADA DO BRASIL NA 2ª GUERRA, EM AGOSTO DE 1942, FORAM EXPEDIDOS OUTROS DECRETOS QUE AMPLIARAM O ESQUEMA DE DEFESA DA POPULAÇÃO. FORAM CRIADAS A DIRETORIA NACIONAL E AS DIRETORIAS REGIONAIS DE DEFESA PASSIVA PARA OS ESTADOS E DISTRITO FEDERAL, ALÉM DA COORDENAÇÃO ENTRE A DEFESA ATIVA E PASSIVA PELOS MILITARES RESPONSÁVEIS PELA DEFESA PASSIVA A ALUNOS E PROFESSORES, SENDO DETERMINADA, TAMBÉM, A CONSTRUÇÃO DE ABRIGOS PÚBLICOS. NESTE ANO, HOUVE MUDANÇA DE DENOMINAÇÃO, PASSANDO DE DEFESA PASSIVA PARA SERVIÇO DE DEFESA CIVIL.

O SERVIÇO FOI EXTINTO EM 1946, APÓS O TÉRMINO DA 2ª GUERRA, SENDO APRESENTADO COMO MOTIVO DESSA EXTINÇÃO A INCOMPREENSÃO PELO POVO DA IMPORTÂNCIA DESSE SERVIÇO E PORQUE FORA AFASTADA A POSSIBILIDADE IMINENTE DE NOVO CONFLITO.

NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, APÓS AS ENCHENTES DE 1966, QUE TRANSTORNARAM O ANTIGO ESTADO DA GUANABARA E OS MUNICÍPIOS VIZINHOS, CAUSANDO INÚMEROS DESABAMENTOS E DEIXANDO UMA QUANTIDADE EXPRESSIVA DE MORTOS E DE DESABRIGADOS, FOI ENFATIZADA A NECESSIDADE DA EXISTÊNCIA DE UM ÓRGÃO DESTINADO A COORDENAR A DEFESA CIVIL DA POPULAÇÃO.

O GOVERNO DO ANTIGO ESTADO DA GUANABARA, PELOS DECRETOS Nº 13.002, DE 28 DE SETEMBRO DE 1967 E 13.084, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1967, CRIOU A "COMISSÃO PERMANENTE DE DEFESA CIVIL" (CPDC). POSTERIORMENTE, O DECRETO Nº 3.435, DE 24 DE NOVEMBRO DE 1969 INSTITUIU A COORDENAÇÃO ESTADUAL DE DEFESA CIVIL (CEDEC). ESTA COORDENAÇÃO, FORMADA POR ENGENHEIROS DO ESTADO E REPRESENTANTES DAS REGIÕES ADMINISTRATIVAS, PERMANECEU ATÉ A FUSÃO DO ESTADO DA GUANABARA COM O ANTIGO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

COM A CONSTITUIÇÃO DO ATUAL ESTADO DO RIO DE JANEIRO, EM 15 DE MARÇO DE 1975, FOI CRIADO O DEPARTAMENTO GERAL DE DEFESA CIVIL (DGDC), PELO DECRETO Nº 11, DE 15 DE MARÇO DE 1975. SUA ESTRUTURA COMPREENDIA 2 ÓRGÃOS: O DEPARTAMENTO COMUNITÁRIO DE DEFESA CIVIL (DCDC), FORMADO PELA JUNÇÃO DOS 2 ÓRGÃOS DE DEFESA CIVIL DOS ANTIGOS ESTADOS DO RIO DE JANEIRO E DA GUANABARA E O CORPO MARÍTIMO DE SALVAMENTO (CMS). O CARGO DE DIRETOR DO DGDC ERA EXERCIDO PELO COMANDANTE DO CORPO DE BOMBEIROS, CUMULATIVAMENTE.

O DECRETO Nº 529, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1975 DEU AO DGDC A RESPONSABILIDADE PELA INTEGRAÇÃO, COORDENAÇÃO E CONTROLE DOS MEIOS DISPONÍVEIS, NA OCORRÊNCIA DE UM FATO ADVERSO.

A RESOLUÇÃO Nº 210, DE 26 DE SETEMBRO DE 1977 REGULAMENTOU A ESTRUTURA DO DGDC.

A ESTRUTURA DO CORPO DE BOMBEIROS FOI APROVEITADA PELO DGDC PARA A CRIAÇÃO DAS COORDENADORIAS REGIONAIS DE DEFESA CIVIL (REDEC), SENDO ATIVADAS ATRAVÉS DA PORTARIA CBERJ Nº 1, DE 5 DE FEVEREIRO DE 1981. A FINALIDADE ERA MANTER UM CONTATO PERMANENTE COM TODOS OS MUNICÍPIOS, FICANDO O COMANDANTE DA UNIDADE DE BOMBEIROS DA REGIÃO, COM O CARGO DE COORDENADOR DA REDEC.

O DECRETO Nº 4.691 DE 14 DE OUTUBRO DE 1981 ALTEROU A ESTRUTURA E A ORGANIZAÇÃO DA SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA, CRIANDO A DEFESA CIVIL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, ATÉ ENTÃO DEPARTAMENTO GERAL DE DEFESA CIVIL. PASSARAM A SER DA SUA COMPETÊNCIA O PLANEJAMENTO, A SUPERVISÃO, A COORDENAÇÃO E A ORIENTAÇÃO DA DEFESA CIVIL DA POPULAÇÃO CONTRA AS CALAMIDADES PÚBLICAS, A REALIZAÇÃO DA PROTEÇÃO E DO SALVAMENTO DE VIDAS NAS PRAIAS E BALNEÁRIOS NA ORLA MARÍTIMA, BAÍAS, LAGOS E RIOS, O CONTROLE E A FISCALIZAÇÃO DAS PISCINAS DE USO COLETIVO, INSTALADAS EM ENTIDADES PÚBLICAS E PRIVADAS.

O DECRETO Nº 6.635, DE 12 DE ABRIL DE 1983 VINCULOU A DEFESA CIVIL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (DCERJ) À SECRETARIA DE ESTADO DE GOVERNO, ASSIM PERMANECENDO ATÉ 29 DE NOVEMBRO DE 1983, QUANDO FOI CRIADA A SECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL.

A PARTIR DESSE MOMENTO, COM AMPLA AUTONOMIA, A SECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL ESTABELECEU O SISTEMA ESTADUAL DE DEFESA CIVIL, COM A FINALIDADE DE PRESTAR SOCORRO, ATRAVÉS DO CONJUNTO DE MEDIDAS TOMADAS EM CONSEQUÊNCIA DO DESENCADEAMENTO DE FATORES ADVERSOS.

ERA NECESSÁRIO PARA MAIOR OPERACIONALIDADE E PARA TAMBÉM MANTER UM CONTATO CONSTANTE COM OS MUNICÍPIOS UM ORGANISMO DE DEFESA CIVIL MAIS PRÓXIMO DO LOCAL DO EVENTO. ASSIM, O ESTADO DO RIO DE JANEIRO FOI DIVIDIDO EM COORDENADORIAS REGIONAIS DE DEFESA CIVIL (REDECS). AS REDECS JUNTO AOS MUNICÍPIOS APROVEITARAM IGUALMENTE A ESTRUTURA JÁ EXISTENTE DO CBMERJ, COM INÚMERAS RAZÕES PARA JUSTIFICAR ESTA MEDIDA: (CHEFIA ÚNICA, CAMPO DE AÇÃO COBRINDO TODO O ESTADO, AS AÇÕES DO CBMERJ ERAM NITIDAMENTE COMUNITÁRIAS, A FASE INICIAL NO DESDOBRAMENTO DE QUALQUER ANORMALIDADE, QUE É O SOCORRO, É REALIZADA, GRAÇAS AO TRABALHO DOS BOMBEIROS).

POSTERIORMENTE, EM 2007, O ÓRGÃO MÁXIMO DE DEFESA CIVIL ESTADUAL PASSOU À CONDIÇÃO DE SUBSECRETARIA DA SECRETARIA DE SAÚDE, DANDO CONTINUIDADE ASSIM AO SEU HISTÓRICO DE SERVIÇOS PRESTADOS A POPULAÇÃO FLUMINENSE.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

HISTÓRICO DO MUSEU DO CBMERJ

EM 1976, PELA PRIMEIRA VEZ O BRASIL SE FEZ REPRESENTAR OFICIALMENTE COM UMA DELEGAÇÃO NO CONGRESSO TÉCNICO INTERNACIONAL DO FOGO (CTIF), QUE ACONTECEU NAQUELE ANO EM BERLIM (ALEMANHA). DESTE ENCONTRO SURGIRAM MUITAS IDÉIAS, SENDO UMA DELAS A CRIAÇÃO DO PRIMEIRO MUSEU DE BOMBEIROS DO BRASIL.

CONSEQUENTEMENTE, POR ORDEM DO ENTÃO COMANDANTE-GERAL, CORONEL EB EVARISTO ANTÔNIO BRANDÃO SIQUEIRA, JUNTARAM-SE DIVERSOS VEÍCULOS E OBJETOS ANTIGOS DE VÁRIOS QUARTÉIS DO RIO DE JANEIRO. E ASSIM NASCIA, EM 2 DE JULHO DE 1977, NO QUARTEL DO MÉIER (ZONA NORTE DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO), O MUSEU DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

EM 1995, PELA NECESSIDADE DE REFORMAS NO PRÉDIO EM QUE ESTAVA INSTALADO, O MUSEU FOI TRANSFERIDO DO MÉIER PARA O QUARTEL DO COMANDO-GERAL, APÓS 18 ANOS DE EXISTÊNCIA. INFELIZMENTE, O MUSEU CONTINUAVA COMO SE FOSSE UMA COLEÇÃO DE COISAS VELHAS, SEM HISTÓRIA DEFINIDA, EM ESTADO LETÁRGICO DE QUASE ABANDONO, COM AS PEÇAS ESPALHADAS PELO QUARTEL CENTRAL.

IMEDIATAMENTE, O ENTÃO COMANDANTE-GERAL DO CBMERJ, CORONEL BM RUBENS JORGE FERREIRA CARDOSO, ORDENOU O INÍCIO DAS REFORMAS NO NOVO PRÉDIO E INAUGUROU, EM 1º DE SETEMBRO DE 1995, O MUSEU HISTÓRICO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, COMO ENTIDADE INDEPENDENTE E DIRETAMENTE LIGADA AO COMANDO-GERAL.

NO INÍCIO DO ANO 2000, O MUSEU JÁ CONTAVA COM CERCA DE 600 PEÇAS CATALOGADAS E FAZ PARTE DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MUSEOLOGIA, CONSTANDO DO GUIA BRASILEIRO DE MUSEUS, LANÇADO PELA USP. O MUSEU MANTÉM CORRESPONDÊNCIA COM CERCA DE 300 CASAS CULTURAIS E MUSEUS DO BRASIL E ALGUNS PAÍSES, ALÉM DE TODOS OS CONSULADOS INSTALADOS NO RIO DE JANEIRO E COM VÁRIAS ENTIDADES SIMILARES TAMBÉM NO EXTERIOR.

ATUALMENTE, CADA PEÇA ESTÁ REGISTRADA COM O VERDADEIRO NOME E A ORIGEM NO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO.

O MUSEU HISTÓRICO REPRESENTA UM PANORAMA COMPLETO DA ATIVIDADE EM NOSSO PAÍS, MOSTRANDO ATRAVÉS DE SEU ACERVO VEÍCULOS, EQUIPAMENTOS, ACESSÓRIOS, OBJETOS, SOUVENIRES, FOTOGRAFIAS, LIVROS, DOCUMENTOS, QUADROS E OUTRAS OBRAS DE ARTE GUARDADAS DESDE O SÉCULO XVIII ATÉ A ATUALIDADE.

O VISITANTE VAI CONHECER, POR EXEMPLO, O PRIMEIRO VEÍCULO A MOTOR DE FABRICAÇÃO NO PAÍS, DE 1918, E QUE AINDA FUNCIONA; A PRIMEIRA BOMBA A VAPOR, IMPORTADA DA INGLATERRA EM 1865; DIVERSOS VEÍCULOS DE TRAÇÃO ANIMAL, A GASOLINA, A VAPOR OU MOVIDOS PELA MÃO-DE-OBRA ESCRAVA.

terça-feira, 7 de julho de 2009

HISTÓRICO DO ENSINO DO CBMERJ

MANOEL TENREIRO CORRÊA, MESTRE GLORIOSO E ADMIRÁVEL, FOI UM PARADIGMA ÍMPAR EM NOSSA CORPORAÇÃO NO QUE TANGE A CONDIÇÃO INTELECTUAL NUMA ÉPOCA EM QUE, EXAGERANDO UM POUCO, ERA CRIME MANUSEAR-SE UM LIVRO DIDÁTICO NA CASERNA.

MANOEL TENREIRO, INGRESSANDO NO CORPO DE BOMBEIROS AOS 17 ANOS DE IDADE, COMO APRENDIZ, IGNORADO E DESPROTEGIDO, VEIO A SER O EXPOENTE, O MESTRE INEXCEDÍVEL DA PROFISSÃO DE BOMBEIRO NO BRASIL. AUTODIDATA E DOTADO DE INTELIGÊNCIA INVULGAR E RARA CAPACIDADE DE TRABALHO, QUALIDADES QUE, NOTADAS NO COMEÇO DA CARREIRA PELOS INVEJOSOS E NULOS, SERVIRAM PARA AMARGURAR-LHE A VIDA. MAS SUA TOLERÂNCIA PARA COM OS POBRES DE ESPÍRITO, SUA DISTINÇÃO E SUA CAMARADAGEM VALERAM-LHE JUSTA CONSAGRAÇÃO AO MÉRITO, A ESTIMA E A ADMIRAÇÃO DOS AMIGOS E CAMARADAS, MAIS TARDE SEUS DISCÍPULOS, EXEMPLO A SER SEGUIDO PELOS BOMBEIROS DE HOJE.

FOI NA VELHA ESTAÇÃO DE VILA ISABEL QUE O ALFERES (HOJE SUBTENENTE), TENREIRO, QUE A COMANDAVA, CONSEGUIU INICIAR, EM 1910, SUAS AULAS NA SALA DO RANCHO, IMPROVISADA EM ESCOLA, A PRIMEIRA CRIADA NA CORPORAÇÃO; FOI A SEMENTEIRA GENEROSA QUE CONTINUA A DAR FRUTOS. TEMPOS DEPOIS, OS BOMBEIROS DESSE ARREMEDO DE ESCOLA, PASSARAM A OBTER AS MELHORES CLASSIFICAÇÕES NOS CONCURSOS PARA PROMOÇÃO. O FATO NÃO PASSOU DESPERCEBIDO DA ADMINISTRAÇÃO E EM 1913, O JÁ TENENTE TENREIRO FOI CONVIDADO PARA ORGANIZAR, NO QCG, SOB A SUA DIREÇÃO, UMA ESCOLA REGIMENTAL. RESULTADOS CADA VEZ MAIS PROVEITOSOS LEVARAM O MINISTRO DA JUSTIÇA, ATENDENDO A EXPOSIÇÃO DO COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS, A CONVIDÁ-LO, EM 1914, PARA UM ESTÁGIO DE ESTUDOS NOS PRINCIPAIS CENTROS BOMBEIRÍSTICOS DA EUROPA. DURANTE 6 MESES, TENREIRO DEDICOU-SE AOS ESTUDOS DAS OBRAS DOS MESTRES MAIS NOTÁVEIS. TÃO IMPORTANTE FONTE DE ESTUDOS, PARA QUEM POSSUÍA VOCAÇÃO E BOA BASE DE CONHECIMENTOS, FACULTOU-LHE UMA SÉRIE DE ANÁLISES, CONFRONTOS E VALIOSAS CONCLUSÕES, BASES DE SUAS TEORIAS PRÓPRIAS, DE GRANDE ALCANCE PARA A PRESERVAÇÃO DA VIDA HUMANA CONTRA RISCOS DE INCÊNDIOS.

O PROGRAMA DA ESCOLA REGIMENTAL TORNAVA-SE CADA VEZ MENOS ATUALIZADO EM FACE DO DESENVOLVIMENTO IMPRIMIDO PELO MESTRE TENREIRO, E ESTE, APROVEITANDO O ENSEJO DE SER O COMANDANTE DO CORPO DE BOMBEIROS, UM ILUSTRE PROFESSOR, FEZ-LHE UMA EXPOSIÇÃO DO FATO. O CORONEL OLIVEIRA LÍRIO, UM DOS MAIS ILUSTRES COMANDANTES, NÃO TEVE DÚVIDA EM ACEITAR SUAS SUGESTÕES E DESIGNAR O PROPONENTE PARA ELABORAR UM PROGRAMA, QUE ATENDESSE ÀS NECESSIDADES DA CORPORAÇÃO. TENREIRO, HORAS DEPOIS, SURPREENDIA O COMANDANTE COM UM VASTO PROGRAMA DE ESTUDOS QUE, APROVADO PELO GOVERNO, É POSTO EM PRÁTICA E RESISTE CERCA DE 30 ANOS SEM SER ALTERADO.

PARA O ENSINO, NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS E DE APERFEIÇOAMENTO TÉCNICO DE OFICIAIS, FORAM CONVIDADOS DISTINTOS PROFESSORES E OFICIAIS DO EXÉRCITO. A EAO (ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS) MAIS TARDE TRANSFORMADA EM EATO (ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTO TÉCNICO DE OFICIAIS) FACULTAVA AOS CAPITÃES FREQUENTÁ-LA COMO OUVINTES. TENREIRO PRESCINDE DA VANTAGEM PARA MATRICULAR-SE; FOI O PRIMEIRO ALUNO LAUREADO. NÃO HAVIA PROFESSOR PARA A CADEIRA DE TÁTICA DE INCÊNDIO, MATÉRIA CRIADA E A MAIS IMPORTANTE PELA ESPÉCIE DE EXIGÊNCIA PARA O ENSINO TÉCNICO E TAMBÉM A MAIS DIFÍCIL PELO COMPLEXO CONHECIMENTO QUE A ENVOLVIA. COUBE AO ILUSTRE E JÁ MAJOR TENREIRO SER O CRIADOR E AUTOR DA PARTE DIDÁTICA, QUE ELE PRÓPRIO DATILOGRAFAVA, QUASE SEMPRE, HORAS ANTES DAS AULAS, APÓS TER DESPACHADO O PESADO EXPEDIENTE DA REPARTIÇÃO EM QUE ERA DIRETOR.

EM 1955, QUANDO ASSUMIU O COMANDO DA CORPORAÇÃO, O CORONEL DO EXÉRCITO BRASILEIRO RAPHAEL DE SOUZA AGUIAR OBSERVOU QUE PRATICAMENTE TODOS OS EX-COMANDANTES DO CORPO ERAM DO EXÉRCITO. SOUZA AGUIAR ENTENDIA QUE BOMBEIROS TINHAM QUE SER COMANDADOS POR BOMBEIROS E, PENSANDO ASSIM, CRIOU, NO ANO SEGUINTE, A EFO (ESCOLA DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS), DESTINADA A FORMAR OS OFICIAIS QUE IRIAM COMANDAR O CORPO DE BOMBEIROS. TAL ESCOLA, PELO ALTÍSSIMO NÍVEL, FORMA TAMBÉM, DESDE A CRIAÇÃO, OFICIAIS DE OUTROS ESTADOS DA FEDERAÇÃO. MAIS TARDE, ESSA ESCOLA PASSOU A DENOMINAR-SE ESFAO (ESCOLA DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS). POSTERIORMENTE A ACADEMIA DE BOMBEIRO MILITAR 2 DE JULHO E, ATUALMENTE ACADEMIA DE BOMBEIRO MILITAR DOM PEDRO II.

ENTRETANTO, A NECESSIDADE DE TRANSFORMAR A DENOMINAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO - CURSO SUPERIOR DE BOMBEIRO MILITAR (CSBM), QUE SE CONFUNDIA COM O CSBM, CURSO QUE HABILITAVA OFICIAIS SUPERIORES (CORONÉIS, TENENTES-CORONÉIS OU MAJORES) AO DESEMPENHO DAS FUNÇÕES MAIS ELEVADAS DA CORPORAÇÃO, BEM COMO A DE ATUALIZAR TAMBÉM A SUBORDINAÇÃO DO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS (ESFAO) PARA O CSBM, ATRAVÉS DA PORTARIA Nº 65/91, FEZ COM QUE O CSBM FOSSE TRANSFORMADO EM ESCOLA SUPERIOR DE COMANDO DE BOMBEIRO MILITAR (ESCBM).

ATRAVÉS DO DECRETO Nº 31.074, DE 23 DE MARÇO DE 2002, COM EFEITOS RETROATIVOS A 12 DE DEZEMBRO DE 2000, PUBLICADO NO DOERJ Nº 58, DE 27 DE MARÇO DE 2002, O CURSO SUPERIOR DE BOMBEIRO MILITAR (CSBM), ÓRGÃO DE APOIO AO SISTEMA DE ENSINO, TEVE A DENOMINAÇÃO TRANSFORMADA PARA ESCOLA SUPERIOR DE COMANDO DE BOMBEIRO MILITAR (ESCBM).

ATENDENDO AO PREVISTO NA LEI DE ENSINO DE BOMBEIRO MILITAR E CONSIDERANDO A NECESSIDADE DE PREPARAR OS OFICIAIS SUPERIORES E INTERMEDIÁRIOS DO QUADRO DE OFICIAIS DE SAÚDE (QOS) PARA A GESTÃO E O GERENCIAMENTO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, FOI CRIADO ATRAVÉS DA RESOLUÇÃO SEDEC Nº 216, DE 23 DE MAIO DE 2001, O CURSO SUPERIOR DE COMANDO (CSC) E O CURSO SUPERIOR DE APERFEIÇOAMENTO (CSA) PARA AQUELE QUADRO.

DIGNA DE NOTA FOI A CRIAÇÃO DO CURSO DE CAPACITAÇÃO AO OFICIALATO SUPERIOR (CCOS). O CCOS FOI CRIADO PELA PORTARIA CBMERJ Nº 265, DE 1º DE JULHO DE 2003, COM O DESIDERATO DE ATENDER ÀS NECESSIDADES FIXADAS NO EFETIVO DO QUADRO DE OFICIAIS ADMINISTRATIVOS, ESPECIALIDADES E CAPELÃES, EXISTENTES NA LEI Nº 3.804, DE 4 DE ABRIL DE 2002, OBJETIVANDO A EXCELÊNCIA NOS CURSOS DA ESCBM E AGREGANDO VALOR AO SERVIÇO PRESTADO PELA CORPORAÇÃO, POSSIBILITANDO A ASCENSÃO PROFISSIONAL DOS NOSSOS MILITARES.

ATUALMENTE, O SISTEMA DE ENSINO VEM CUMPRINDO COM A SUA MISSÃO DE CAPACITAR OS MILITARES DA CORPORAÇÃO AO EXERCÍCIO DAS MISSÕES CONSTITUCIONALMENTE ATRIBUÍDAS AO CBMERJ, BEM COMO INTERAGINDO COM AS DEMAIS FORÇAS CO-IRMÃS, CONSOLIDANDO ASSIM A DOUTRINA DE BOMEIRO MILITAR NO BRASIL.

domingo, 5 de julho de 2009

HISTÓRICO DA ILHA DO BRAÇO FORTE

FATO MARCANTE PARA A CORPORAÇÃO NO DIA 7 DE MAIO DE 1954, ENVOLVENDO LUTA, DOR E SOFRIMENTO, FOI A CATÁSTROFE DA ILHA DO BRAÇO FORTE.

NO DIA 6 DE MAIO DAQUELE MESMO ANO, POR VOLTA DAS 21:00h, ENTROU UM PEDIDO DE SOCORRO NA SEDE DA 1ª ZONA MARÍTIMA. A SOLICITAÇÃO ERA PARA UM INCÊNDIO EM UM DEPÓSITO DE INFLAMÁVEIS NA ILHA DO BRAÇO FORTE. O OFICIAL DE DIA, TENENTE WASHINGTON DE SOUZA LIMA, PREPAROU-SE JUNTO À GUARNIÇÃO DE SERVIÇO PARA O ATENDIMENTO. O COMANDANTE DA SEDE, MAJOR GABRIEL DA SILVA TELES, QUE RESIDIA AO LADO, FOI ALERTADO PELO TOQUE DE FOGO E, INTERADO DO AVISO, PREPAROU-SE PARA PARTICIPAR DO EVENTO.

AO SE ENCONTRAR EM CONDIÇÕES DE PARTIDA, APÓS PREPARATIVOS DE PRAXE, SAIU ÀS 22:00h DO CAIS PHAROUX, A LANCHA "GENERAL CUNHA PIRES". A ILHA EM CHAMAS ERA PRÓXIMA À ILHA DE PAQUETÁ.

DURANTE À TARDE, UM FORTE AGUACEIRO, COM RAJADAS DE VENTOS E TROVOADAS, HAVIA SE ABATIDO SOBRE A CIDADE. NAQUELA NOITE UMA CHUVA TÊNUE CONTINUAVA A CAIR E O MAR ESTAVA REVOLTO, REDODRANDO A ATENÇÃO DE TODA A TRIPULAÇÃO. APÓS 2h DE VIAGEM A LANCHA CHEGOU À ILHA SINISTRADA.

SOMENTE APÓS SE APROXIMAR DA ILHA, FOI POSSÍVEL OBSERVAR A ESTRANHA LUMINOSIDADE. A LANCHA DO CORPO DE BOMBEIROS ENCONTROU AO LARGO UMA EMBARCAÇÃO DA POLÍCIA MARÍTIMA, QUE INFORMOU SEREM OS ARMAZÉNS DE INFLAMÁVEIS. UM TERÇO DOS ARMAZÉNS ESTAVAM EM CHAMAS E O RESTANTE ENVOLVIDO POR FUMAÇA ESCURA.

DO PONTO DE ATRACAGEM ATÉ O ARMAZÉM SINISTRADO A DISTÂNCIA ERA DE 10 A 15m. NÃO SENDO POSSÍVEL UTILIZAR A TORRE DO ESGUICHO CANHÃO, A EMBARCAÇÃO ATRACOU E TODA A GUARNIÇÃO SALTOU. RAPIDAMENTE SE INICIOU O ESTABELECIMENTO DO MATERIAL. O TENENTE-CORONEL RUFINO COELHO BARBOSA, FISCAL DO CORPO DE BOMBEIROS, QUE PARTICIPAVA TAMBÉM DO EVENTO, DEIXOU A TAREFA DE COMBATE ÀS CHAMAS A CARGO DO MAJOR GABRIEL.

DECORRIDOS POUCOS MINUTOS DESDE A CHEGADA DA GUARNIÇÃO, UMA GRANDE EXPLOSÃO, TRANSFORMOU A ILHA NUM VULCÃO DANTESCO. APÓS A EXPLOSÃO SOMENTE OS QUE SE ENCONTRAVAM JUNTO AO CAIS DE ATRACAGEM, ESTAVAM AINDA VIVOS. OS QUE TINHAM FERIMENTOS DE MENOR GRAVIDADE ARRASTAVAM OS DEMAIS SOBREVIVENTES PARA UM DOS EXTREMOS DA ILHA, TENTANDO SE ABRIGAR. A EXPLOSÃO, NO LIMIAR DA MADRUGADA, CONSUMINDO TONELADAS DE EXPLOSIVOS, FOI OUVIDA EM TODOS OS BAIRROS, QUE CIRCUNDAVAM A BAÍA DE GUANABARA E AINDA EM ALGUMAS LOCALIDADES DO ANTIGO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, COMO TERESÓPOLIS.

NO DIA SEGUINTE, A ILHA AINDA ARDIA EM CHAMAS. A GUARNIÇÃO DA LANCHA "MORAES ANTAS", QUE SE DESLOCARA PARA O EVENTO, INICIOU A BUSCA DE SOBREVIVENTES, ENQUANTO OS FERIDOS ERAM TRANSPORTADOS EM OUTRAS EMBARCAÇÕES.

APÓS O LEVANTAMENTO DO PESSOAL, TIVEMOS UM TRÁGICO SALDO: 17 BRAVOS BOMBEIROS SUCUMBIRAM NO EVENTO. DIGNIFICANDO A PROFISSÃO OS SEGUINTES HERÓIS:SOBREVIVERAM MILAGROSAMENTE, TAMBÉM DIGNIFICANDO NOSSA CORPORAÇÃO COM O SEU HEROÍSMO, OS SEGUINTES BOMBEIROS: TENENTE-CORONEL RUFINO COELHO BARBOSA, 1º TENENTE MÉDICO JUEGUERPS DA ASSUMPÇÃO BARBOSA, 1º SARGENTO MOTORISTA 696 DJALMA MENDES PEREIRA, CABO MOTORISTA 30 ENÉAS JOÃO DE SOUZA, CABO 449 JOPPE DA SILVA E CABO 574 JOSÉ EDÍLIO DE ASSUMPÇÃO.
O COMANDANTE GERAL DA CORPORAÇÃO, CORONEL DO EXÉRCITO BRASILEIRO SADOK DE SÁ, DECRETOU LUTO POR 7 DIAS. NA ILHA FOI ERIGIDO UM MARCO, ONDE CONSTA UMA PLACA COM O NOME DE TODOS OS HERÓIS. ATUALMENTE, FOI REVERENCIADA A MEMÓRIA DESTES ABNEGADOS COMPANHEIROS, FAZENDO, NAQUELA ILHA, UMA MISSA CAMPAL.

domingo, 28 de junho de 2009

CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

A ECLOSÃO DE DIVERSOS INCÊNDIOS, ALGUNS DE PROPORÇÕES CONSIDERÁVEIS PARA A ÉPOCA, LEVARAM O IMPERADOR DOM PEDRO II A ORGANIZAR O SERVIÇO DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS. ENTRE OS MAIS IMPORTANTES EVENTOS QUE PRECEDERAM A CRIAÇÃO DA CORPORAÇÃO, PODEMOS CITAR: O INCÊNDIO DA ALFÂNDEGA DO RIO DE JANEIRO, OCORRIDO EM 1710; O MOSTEIRO DE SÃO BENTO, EM 1732; O DO RECOLHIMENTO DO PARTO, EM 1789; OS DO TEATRO SÃO JOÃO (ATUAL TEATRO JOÃO CAETANO), EM 1824, 1851 E 1856; OS DA CASA DA MOEDA, EM 1825 E 1836 E O DO PAVILHÃO DAS FESTAS DO CAMPO DA ACLAMAÇÃO (ATUAL PRAÇA DA REPÚBLICA), OCORRIDO EM 1841.

O IMPERADOR, ATRAVÉS DO DECRETO IMPERIAL Nº 1.775, DE 02 DE JULHO DE 1856, ORGANIZOU O SERVIÇO DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO, SENDO SIGNIFICATIVO O ARTIGO 3º DA SEÇÃO II, CUJO RESUMO DETERMINA QUE ESSA CORPORAÇÃO SERIA COMPOSTA POR OPERÁRIOS ÁGEIS, ROBUSTOS, MORALIZADOS E, PREFERENCIALMENTE, OS MAIS HABILITADOS E OS DETENTORES DE OFÍCIOS, ATRIBUTOS ESSENCIAIS AO BOMBEIRO ATÉ OS DIAS ATUAIS.

ENQUANTO NÃO FOSSE DEFINITIVAMENTE ORGANIZADO UM CORPO DE BOMBEIROS, O SERVIÇO DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO SERIA, PELO DECRETO, EXECUTADO POR OPERÁRIOS DOS ARSENAIS DE GUERRA E MARINHA, DAS OBRAS PÚBLICAS E DA CASA DE CORREÇÃO, SENDO CRIADA E ORGANIZADA EM CADA UMA DESSAS REPARTIÇÕES UMA SEÇÃO DESTINADA A ESTA ATIVIDADE. ESSAS SEÇÕES FORMAVAM O CORPO PROVISÓRIO DE BOMBEIROS DA CORTE, SENDO O SEU PRIMEIRO COMANDANTE UM OFICIAL SUPERIOR DO CORPO DE ENGENHARIA DO EXÉRCITO, O MAJOR JOÃO BATISTA DE CASTRO MORAES ANTAS, NOMEADO EM 26 DE JULHO DE 1856.

NO DIA 13 DE MARÇO DE 1857, O MAJOR MORAES ANTAS INFORMOU AO MINISTRO DA JUSTIÇA, CONSELHEIRO DR. JOSÉ NABUCO DE ARAÚJO, TER ORGANIZADO O CORPO PROVISÓRIO DE BOMBEIROS DA CORTE. O EFETIVO COMPREENDIA 130 HOMENS E TODO MATERIAL DE EXTINÇÃO CONSTITUÍA-SE DE 15 BOMBAS MANUAIS, 140 PALMOS DE MANGUEIRA DE COURO, 23 MANGOTES, 190 BALDES DE COURO, 13 ESCADAS DIVERSAS E 2 SACOS DE SALVAÇÃO.

O ALARME DE FOGO, SEGUNDO O ART. 21 DA SEÇÃO IV DO REFERIDO DECRETO IMPERIAL, ERA DADO POR TIROS DE PEÇA DE ARTILHARIA, DISPARADOS NO MORRO DO CASTELO E PELO TOQUE DE SINO DA IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE PAULA OU DA MATRIZ DA FREGUESIA, ONDE OCORRIA O SINISTRO.

NO DIA 1º DE MAIO DE 1857, FOI INSTALADO O POSTO CENTRAL, QUE OCUPAVA O PAVIMENTO TÉRREO DA SECRETARIA DE POLÍCIA SITUADA NA RUA DO REGENTE, CUJO EFETIVO ERA CONSTITUÍDO DE 1 COMANDANTE, 1 INSTRUTOR, 2 CHEFES DE TURMA E 24 BOMBEIROS QUE, JUNTAMENTE COM MAIS 2 SEÇÕES DAS OBRAS PÚBLICAS, FICAVAM EM PRONTIDÃO PERMANENTE, FATO QUE NÃO OCORRIA NAS DEMAIS REPARTIÇÕES. NESSE MESMO ANO, EM 1º DE OUTUBRO, FALECIA O TEN CEL JOÃO BATISTA DE CASTRO MORAES ANTAS.

A CORPORAÇÃO FOI DEFINITIVAMENTE ORGANIZADA EM 30 DE ABRIL DE 1860, GRAÇAS AO DECRETO Nº 2.587, QUE APROVOU O SEU REGULAMENTO. NELE FICAVA ESTABELECIDA A DIVISÃO EM 5 SEÇÕES E TORNAVA O SERVIÇO OBRIGATÓRIO PELO ESPAÇO DE 4 ANOS, SOB A JURISDIÇÃO DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. FOI PREPONDERANTE NA CRIAÇÃO DA CORPORAÇÃO A PARTICIPAÇÃO DE UM EXTRAORDINÁRIO BRASILEIRO, POSSUIDOR DE GRANDE TINO ADMINISTRATIVO QUE SE NOTABILIZOU NO IMPÉRIO COMO O VISCONDE DE INHAÚMA.

EM 16 DE FEVEREIRO DE 1861, O CORPO PROVISÓRIO DE BOMBEIROS DA CORTE PASSOU À JURISDIÇÃO DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, COMÉRCIO E OBRAS PÚBLICAS.

A TELEGRAFIA FOI INTRODUZIDA NA CORPORAÇÃO EM 1º DE JULHO DE 1862, EFETUANDO A LIGAÇÃO ENTRE A 3ª SEÇÃO, INSTALADA NO CAMPO DE SÃO CRISTÓVÃO Nº 105 E A 1ª SEÇÃO, SITUADA NA SECRETARIA DE POLÍCIA, NA RUA DO REGENTE.

NO ANO DE 1864, A DIRETORIA GERAL E A 1ª SEÇÃO DO CORPO FORAM INSTALADAS NO CAMPO DA ACLAMAÇÃO Nº 43 E 45, ATUALMENTE, PRAÇA DA REPÚBLICA, LOCAL DA SEDE DO COMANDO GERAL.

VOLUNTÁRIOS DA CORPORAÇÃO, MAIS DE UMA CENTENA, JUNTARAM-SE ÀS TROPAS DO IMPÉRIO E ATUARAM BRAVAMENTE NA GUERRA DO PARAGUAI, ESCREVENDO UMA PÁGINA GLORIOSA NO ANO DE 1865. NESSE ANO O CORPO DE BOMBEIROS RECEBEU A SUA PRIMEIRA BOMBA A VAPOR.

FOI INSTALADO NO RIO DE JANEIRO O PRIMEIRO APARELHO TELEFÔNICO DA CIDADE, LIGANDO A LOJA "O GRANDE MÁGICO", SITUADA NA ATUAL RUA DO OUVIDOR, AO QUARTEL DO CAMPO DA ACLAMAÇÃO. SEU PROPRIETÁRIO ANTÔNIO RIBEIRO CHAVES ERA O FABRICANTE DO APARELHO, SIMILAR AOS EXISTENTES NA EUROPA.

O DEC. Nº 7.766, DE 19 DE JULHO DE 1880 DÁ AO CORPO DE BOMBEIROS UMA ORGANIZAÇÃO MILITAR E SÃO CONCEDIDOS POSTOS E GRADUAÇÕES AOS MILITARES, BEM COMO O USO DAS RESPECTIVAS INSÍGNIAS.

EM 1881,O EFETIVO É ELEVADO PARA 300 HOMENS.

EM 31 DE DEZEMBRO DE 1887, O DECRETO Nº 9.829 É APROVADO, ESTABELECENDO O REGULAMENTO QUE ALTERAVA A DENOMINAÇÃO DE ALGUNS CARGOS E CRIAVA O ESTADO-MAIOR, TORNANDO A ORGANIZAÇÃO DA CORPORAÇÃO SEMELHANTE ÀS DAS CORPORAÇÕES DE LINHA NO EXÉRCITO.

NO ANO HISTÓRICO DE 1889, O CORPO DE BOMBEIROS PARTICIPOU ATIVAMENTE DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA, AO LADO DAS TROPAS REVOLUCIONÁRIAS, SAINDO DO CAMPO DA ACLAMAÇÃO E SE JUNTANDO A ESTAS, PRÓXIMO À CASA DE DEODORO. FOI TAMBÉM INCUMBIDO DA GUARDA AO SENADO FEDERAL.

NAS ELEIÇÕES DE 1890, FOI ELEITO SENADOR O MAJOR COMANDANTE DO CORPO, JOÃO SOARES NEIVA E DEPUTADO, O SEU CAPITÃO AJUDANTE, FELIPE SCHIMIDT, ATIVOS PARTICIPANTES DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA.

A CORPORAÇÃO RETORNOU À JURISDIÇÃO DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E NEGÓCIOS INTERIORES, ATRAVÉS DE UMA LEI DATADA DE 21 DE NOVEMBRO DE 1892.

O MARECHAL FLORIANO PEIXOTO, EM 1894, MANDOU RECRUTAR HOMENS CAPAZES E VALENTES PARA TRAZEREM DA FRANÇA E ESTADOS UNIDOS OS NOVOS NAVIOS QUE COMPORIAM A ESQUADRA DA MARINHA DE GUERRA, SENDO ESCOLHIDOS CERCA DE 150 BOMBEIROS, ENTRE UMA CENTENA DE VOLUNTÁRIOS.

O DECRETO Nº 1.685, DE 07 DE MARÇO DE 1894 MUDOU A DENOMINAÇÃO PARA CORPO DE BOMBEIROS DO DISTRITO FEDERAL E DEU UMA NOVA ORGANIZAÇÃO AO CORPO.

EM 29 DE JANEIRO DE 1896, O DECRETO Nº 2.224 APROVOU O REGULAMENTO DO CORPO E ELEVOU SEU EFETIVO PARA 626 HOMENS.

UM OFÍCIO MINISTERIAL, DATADO DE 30 DE OUTUBRO DE 1896, AUTORIZOU O COMANDANTE DA CORPORAÇÃO, CORONEL RODRIGUES JARDIM, A CRIAR A BANDA DE MÚSICA.

FOI SEU ORGANIZADOR E ENSAIADOR O MAESTRO ANACLETO MEDEIROS. SUA PRIMEIRA EXIBIÇÃO FOI REALIZADA NO DIA 15 DE NOVEMBRO DO MESMO ANO, NA INAUGURAÇÃO DO POSTO DO HUMAITÁ. DOIS ANOS APÓS, TEM INÍCIO A CONSTRUÇÃO DO QUARTEL CENTRAL, MARCO ARQUITETÔNICO DA CORPORAÇÃO, NA PRAÇA DA REPÚBLICA.

EM 1900, ERAM CONCLUÍDAS AS SEGUINTES OBRAS: FACHADA DA RUA DO SENADO, A TORRE DE EXERCÍCIOS E SECAGEM DE MANGUEIRAS E OS ALOJAMENTOS DA 1ª, 2ª, 3ª E 4ª COMPANHIAS. A FACHADA PRINCIPAL, DE ARROJADO ESTILO ARQUITETÔNICO, FOI INAUGURADA EM 1908. NELA HÁ O NOME DO COMANDANTE E ENGENHEIRO QUE O PROJETOU MARECHAL SOUZA AGUIAR.

O DECRETO Nº 6.432, DE 27 DE MARÇO DE 1907 APROVOU UM NOVO REGULAMENTO E AUMENTOU O EFETIVO DA CORPORAÇÃO PARA 757 MILITARES, SENDO 49 OFICIAIS E 708 PRAÇAS.

A CORPORAÇÃO RECEBEU A VISITA DO EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA, DR. AFFONSO AUGUSTO MOREIRA PENNA, EM 25 DE MAIO DE 1907, QUANDO ELOGIOU O ASSEIO E A CORREÇÃO DAS INSTALAÇÕES E DO EFETIVO.

NOS MESES DE NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 1910, A CORPORAÇÃO ATENDEU ÀS ORDENS DO GOVERNO E, DURANTE A REVOLTA POR PARTE DAS FORÇAS NAVAIS, ATUOU COMO TROPA DE PRIMEIRA LINHA, NOS PONTOS QUE LHE FORAM DETERMINADOS.

O EXMO. SR. PRESIDENTE DA REPÚBLICA, MARECHAL HERMES RODRIGUES DA FONSECA, VISITOU EM 03 DE MARÇO DE 1911 AS INSTALAÇÕES DO QC, OCASIÃO EM QUE ENALTECEU A ORDEM, O ASSEIO E A DISCIPLINA, QUE ENCONTROU NA CORPORAÇÃO.

A ORDEM Nº 119, DE 30 DE MAIO DE 1913 DETERMINOU A DATA DE 1º DE JUNHO DO MESMO ANO PARA O INÍCIO DO SERVIÇO DE SOCORRO COM VEÍCULOS MOTORIZADOS, SUBSTITUINDO-SE ASSIM OS DE TRAÇÃO ANIMAL. A PRIMEIRA FROTA ERA ASSIM CONSTITUÍDA: 5 BOMBAS AUTOMÓVEIS, 5 CARROS DE TRANSPORTE DE PESSOAL E MATERIAL, 3 AUTO-ESCADAS MECÂNICAS, 7 CARROS PESSOAIS, 1 CARRO COM GUINDASTE, 1 AUTO-AMBULÂNCIA E 4 AUTOCAMINHÕES.

EM 1914, AO ECLODIR A 1ª GRANDE GUERRA MUNDIAL, O BRASIL ATRAVÉS DO SEU PRESIDENTE, DR. VESCESLAU BRÁS PEREIRA GOMES, DECLAROU GUERRA À ALEMANHA. OS NAVIOS BRASILEIROS PARTIRAM RUMO À EUROPA, LEVANDO A BORDO DIVERSOS BOMBEIROS, QUE FORAM CEDIDOS ESPECIALMENTE PELA ADMINISTRAÇÃO DA CORPORAÇÃO.

O DECRETO Nº 12.573, DE 11 DE JUNHO DE 1917 DEU NOVA DENOMINAÇÃO AOS POSTOS E GRADUAÇÕES DA CORPORAÇÃO, EQUIPARANDO-OS AOS JÁ EXISTENTES NO EXÉRCITO.

DESENCADEOU-SE NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, NO PERÍODO DE 4 A 6 DE JULHO DE 1922, O MOVIMENTO CONHECIDO COMO "OS DEZOITO DO FORTE", NO QUAL A CORPORAÇÃO PARTICIPOU AO LADO DAS TROPAS LEGALISTAS. DURANTE O MOVIMENTO, INSTALARAM-SE NO QUARTEL CENTRAL O MINSITRO DA GUERRA E O SEU ESTADO-MAIOR, O MESMO OCORRENDO NO QUARTEL DO HUMAITÁ COM O COMANDANTE DA 1ª REGIÃO MILITAR. NESSES DIAS ACOMODOU-SE NO QUARTEL CENTRAL O 1º BATALHÃO DO 10º REGIMENTO DE INFANTARIA. ENTRE OUTRAS ATRIBUIÇÕES, A CORPORAÇÃO FICOU RESPONSÁVEL PELO TRANSPORTE DE TROPAS, SUBSTITUINDO A POLÍCIA MILITAR, EM RAZÃO DESTA ESTAR EMPENHADA NA REPRESSÃO AO LEVANTE. A CÂMARA DOS DEPUTADOS, EM 12 DE JULHO, TORNOU PÚBLICO UM VOTO DE CONGRATULAÇÕES PELA CORREÇÃO E LEALDADE COM QUE OFICIAIS E PRAÇAS CORRESPONDERAM À CONFIANÇA DO GOVERNO, EM DEFESA DA ORDEM LEGAL, DA COSNTITUIÇÃO DA REPÚBLICA E DA HONRA DA NAÇÃO BRASILEIRA.

ENTROU EM VIGOR NA CORPORAÇÃO, A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 1924, UM NOVO REGULAMENTO DO CORPO DE BOMBEIROS DO DISTRITO FEDERAL, BAIXADO PELO DECRETO Nº 16.274, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1923, O QUAL REGERIA OS SEUS DESTINOS POR MAIS DE TRINTA ANOS, SOFRENDO APENAS, NO DECORRER DESSE TEMPO, LIGEIRAS MODIFICAÇÕES.

NO DIA 09 DE JULHO DE 1924, ECLODIU EM SÃO PAULO UM NOVO MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO MILITAR, CUJO MOTIVO ERA O DESAGRADO PELA CONDENAÇÃO DOS MILITARES NO EPISÓDIO DOS "DEZOITO DO FORTE". A CORPORAÇÃO PERMANECEU FIEL AO GOVERNO E PARTICIPOU ATIVAMENTE DA REPRESSÃO AO MOVIMENTO. DESEMPENHOU, ENTRE OUTRAS ATIVIDADES, A GUARDA DOS MAIS IMPORTANTES IMÓVEIS PÚBLICOS, SUBSTITUINDO E AUXILIANDO A POLÍCIA MILITAR NA GUARDA E TRANSPORTE DE REVOLTOSOS.

NO ANO DE 1927, O EFETIVO JÁ SOMAVA, 64 OFICIAIS E 900 PRAÇAS E, EM 5 DE MARÇO DESTE MESMO ANO, FOI INSTITUÍDO O SERVIÇO DE SALVAMENTO E PROTEÇÃO, EM CUMPRIMENTO AO AVISO MINISTERIAL Nº 2.180, DE 30 DE DEZEMBRO DO ANO ANTERIOR.

EM OUTUBRO DE 1930, EM FACE DA REVOLUÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO DO ESTADO NOVO, A CORPORAÇÃO, POR FORÇA DO DECRETO Nº 19.374, DE 20 DE OUTUBRO DE 1930, CHAMOU À ATIVIDADE, PELA PRIMEIRA VEZ NA SUA HISTÓRIA, OS RESERVISTAS QUE TIVESSEM MENOS DE 40 ANOS, OS QUAIS FORAM DESINCORPORADOS A 28 DE OUTUBRO DESSE MESMO ANO.

NA REVOLUÇÃO COMUNISTA DE NOVEMBRO DE 1935, A CORPORAÇÃO TEVE NOVAMENTE ATUAÇÃO DESTACADA, ENFRENTANDO AS BALAS DOS REVOLTOSOS E COMBATENDO DIVERSOS INCÊNDIOS, ENTRE OS QUAIS O DO 3º REGIMENTO DE INFANTARIA NA PRAIA VERMELHA E O DO CAMPO DOS AFONSOS. ATUOU REALIZANDO A GUARDA DOS EDIFÍCIOS PÚBLICOS E A DOS PRESOS REBELDES.

COM A ENTRADA DO BRASIL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, EM 1942, FOI ENTREGUE À CORPORAÇÃO A MISSÃO DE TREINAR A POPULAÇÃO PARA A DEFESA PASSIVA, COM EXERCÍCIOS DIURNOS E NOTURNOS. EM OUTUBRO, O EFETIVO FOI AUMENTADO PARA 1.373 HOMENS.

O DECRETO-LEI Nº 6.381 DE 1944 AUMENTOU O EFETIVO EM MAIS 59 PRAÇAS.

O ADVENTO DO DECRETO-LEI Nº 8.569-A GARANTIA AO CORPO DE BOMBEIROS A ASSISTÊNCIA E A AUDITORIA JUDICIÁRIA. MAIS TARDE, ESTE SERVIÇO TEVE A SUA DENOMINAÇÃO MODIFICADA PARA AUDITORIA DA POLÍCIA MILITAR E CORPO DE BOMBEIROS.

A VIOLENTA EXPLOSÃO, QUE OCORREU NO PAIOL DE MUNIÇÃO DA DIRETORIA CENTRAL DO MATERIAL BÉLICO DO EXÉRCITO, EM 1948, DESLOCOU QUASE TODO O EFETIVO DISPONÍVEL PARA AS AÇÕES DE COMBATE AO INCÊNDIO E REMOÇÃO DE MATERIAIS EXPLOSIVOS. FOI UMA DAS MAIORES CATÁSTROFES JÁ ASSINALADAS NA HISTÓRIA DO ESTADO.

A LEI Nº 427, DE 11 DE OUTUBRO DE 1948 EQUIPAROU A CORPORAÇÃO ÀS POLÍCIAS MILITARES, PASSANDO A GOZAR, DESTA FORMA, DAS VANTAGENS E PREDICAMENTOS CONSTANTES DO ARTIGO 183 DA COSNTITUIÇÃO. RESTABELECERAM-SE ASSIM AS CONDIÇÕES EM QUE SE ENCONTRAVAM DESDE 13 DE JANEIRO DE 1917 ATÉ 1946, OU SEJA, FORÇA AUXILIAR DO EXÉRCITO BRASILEIRO.

EM 1954, O DECRETO Nº 35.309 INSTITUIU O DIA 2 DEJ ULHO COMO O "DIA DO BOMBEIRO BRASILEIRO" E A SEMANA EM QUE O DIA ESTIVESSE COMPREENDIDO COMO A "SEMANA DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO".

FATO MARCANTE ENLUTOU A CORPORAÇÃO NO DIA 7 DE MAIO DE 1954. A LUTA, A DOR E O SOFRIMENTO ESTIVERAM PRESENTES NA BRUTAL CATÁSTROFE NA ILHA DE BRAÇO FORTE. ATENDENDO AO CHAMADO PARA DEBELAR O INCÊNDIO, QUE LAVRAVA EM UM DEPÓSITO DE INFLAMÁVEIS DAQUELA ILHA, DEZESSETE BOMBEIROS FORAM SURPREENDIDOS COM UMA SÚBITA E VIOLENTA EXPLOSÃO QUE LEVOU PELOS ARES BRAÇO FORTE, OCORRENDO UM ESPETÁCULO HORRENDO E DANTESCO. APENAS 6 SOBREVIVERAM À TRAGÉDIA.

EM 17 DE FEVEREIRO DE 1956, ATRAVÉS DA LEI Nº 2.732, FOI CRIADO O CARGO DE CAPITÃO CAPELÃO MILITAR NA CORPORAÇÃO. A 2 DE MAIO DO MESMO ANO, FOI NOMEADO O REVERENDO CÔNEGO ANTÔNIO AVELINO PARA CHEFIAR ESTA CAPELANIA.

NO DIA 2 DE JULHO DE 1956, O CORPO DE BOMBEIROS COMEMOROU, COM GRANDE GALA, O TRANSCURSO DO SEU PRIMEIRO CENTENÁRIO, COMPARECENDO AO QUARTEL CENTRAL AS MAIS ALTAS AUTORIDADES, ENTRE OS QUAIS O EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA QUE, NESTA OCASIÃO, CONDECOROU O PAVILHÃO DO CORPO DE BOMBEIROS COM A ORDEM NACIONAL DO MÉRITO.

EM OUTUBRO DE 1956, O MINISTRO DA AERONÁUTICA CONDECOROU O PAVILHÃO COM A ORDEM DO MÉRITO AERONÁUTICO.

O DIÁRIO OFICIAL DE 16 DE MARÇO DE 1957 PUBLICOU O DECRETO Nº 41.096, QUE APROVAVA O REGULAMENTO GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS DO DISTRITO FEDERAL. NO DIA 19 DE DEZEMBRO DESTE ANO, O MINISTRO DA MARINHA CONDECOROU O PAVILHÃO DA CORPORAÇÃO COM AS INSÍGNIAS DA ORDEM DO MÉRITO NAVAL, NO GRAU DE OFICIAL.

OCORREU NO DIA 08 DE MAIO DE 1958 UM DESASTRE FERROVIÁRIO DE GRANDES PROPORÇÕES. DEVIDO À PROXIMIDADE DA ESTAÇÃO, FICOU CONHECIDO NO NOTICIÁRIO COMO O "DESASTRE DE MANGUEIRA", TENDO A CORPORAÇÃO UMA PARTICIPAÇÃO EFETIVA NO ATENDIMENTO À CATÁSTROFE.

COM A TRANSFERÊNCIA DA CAPITAL PARA BRASÍLIA, A LEI Nº 3.752, DE 14 DE ABRIL DE 1960 CRIOU O CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DA GUANABARA.

EM 24 DE DEZEMBRO DE 1962, O ARTIGO 127 DA LEI Nº 263 ALTEROU A ESTRUTURA DA CORPORAÇÃO, QUE PASSOU A TER 3 BATALHÕES DE INCÊNDIO (BI), SEDIADOS NO QUARTEL CENTRAL, 5 BATALHÕES DE INCÊNDIO DESCENTRALIZADOS E 2 BATALHÕES DE SERVIÇOS AUXILIARES (BSA).

PELO DECRETO Nº 114, DE 12 DE DEZEMBRO DE 1963, EM OBEDIÊNCIA À LEI Nº 263, O EFETIVO FOI ELEVADO PARA 3300 HOMENS.

O DIA 28 DE JULHO DE 1963 FOI MARCADO PELA "TRAGÉDIA DO EDIFÍCIO ASTÓRIA", ONDE UM VIOLENTO INCÊNDIO, OCORRIDO NO CENTRO DA CIDADE, DEIXOU UM SALDO NEGATIVO DE 4 MORTOS E 30 FERIDOS. CERCA DE 40 VIATURAS DA CORPORAÇÃO, ALÉM DE DEZENAS DE VEÍCULOS PARTICULARES, ESTIVERAM PRESENTES NAS OPERAÇÕES.

A MAIOR ENCHENTE DO ESTADO DA GUANABARA TEVE INÍCIO COM UM VIOLENTO TEMPORAL, EM 10 DE JANEIRO DE 1966. AS CHUVAS, INCESSANTES E TORRENCIAIS, FIZERAM COM QUE A CORPORAÇÃO MOBILIZASSE TODO SEU MATERIAL E PESSOAL. O VOLUME DE SOLICITAÇÕES DE SOCORRO EXTRAPOLAVA A CAPACIDADE DE ATENDIMENTO DA CORPORAÇÃO. ESSE ESTADO DE CALAMIDADE DUROU UMA SEMANA, DURANTE A QUAL OCORREU AINDA A "TRAGÉDIA DE SANTO AMARO": O DESPRENDIMENTO DE UMA GRANDE QUANTIDADE DE TERRA PROVOCOU O DESABAMENTO DE UM EDIFÍCIO. CENTENAS DE CORPOS MUTILADOS FORAM ENCONTRADOS SOTERRADOS ENTRE OS ESCOMBROS. FOI A MAIOR CATÁSTROFE DESSA DÉCADA.

NA MANHÃ DO DIA 20 DE FEVEREIRO DE 1971, SÁBADO, OCORREU O DESABAMENTO DO VIADUTO PAULO DE FRONTIM. UM VÃO DE APROXIMADAMENTE 50 METROS PARTIU-SE E DESABOU SOBRE O CRUZAMENTO DA RUA PAULO DE FRONTIM COM A RUA HADOCK LOBO. A QUEDA DESEQUILIBROU DOIS VÃOS A ELE LIGADOS TOTALIZANDO 123 METROS DE EXTENSÃO APROXIMADAMENTE. 20 MIL TONELADAS DE CONCRETO DESABARAM. FORAM COLHIDOS, NESTE MOMENTO, 20 AUTOMÓVEIS, 1 CAMINHÃO E 1 ÔNIBUS. A TRAGÉDIA APRESENTOU UM SALDO DE 26 MORTOS E 22 FERIDOS.

EM 1º DE JULHO DE 1974, FOI SANCIONADA A LEI COMPLEMENTAR Nº 20, QUE DETERMINAVA A FUSÃO DOS ESTADOS DA GUANABARA E DO ANTIGO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, CRIANDO-SE ASSIM UM ÚNICO ESTADO, QUE PASSOU A CHAMAR-SE ESTADO DO RIO DE JANEIRO, A PARTIR DE 15 DE MARÇO DE 1975.

POR ISSO, A CORPORAÇÃO PASSOU A DENOMINAR-SE CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

A ÁREA OPERACIONAL AMPLIOU-SE PARA 43.305 KILÔMETROS QUADRADOS. FORAM TAMBÉM INCORPORADOS OS QUARTÉIS DE BOMBEIROS QUE PERTENCIAM À POLÍCIA MILITAR DO ANTIGO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

O DECRETO FEDERAL Nº 75.838, DE 10 DE JUNHO DE 1975 DEU AO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - CBERJ - A CONDIÇÃO DE ORGANIZAÇÃO MILITAR E, POR ISSO, RESERVA DO EXÉRCITO.

O DECRETO Nº 145, DE 26 DE JUNHO DE 1975 DISPÔS SOBRE A ORGANIZAÇÃO BÁSICA DO CORPO DE BOMBEIROS, ESTABELECENDO SUA DESTINAÇÃO, MISSÕES, SUBORDINAÇÕES E A SUA CONDIÇÃO DE FORÇA AUXILIAR, RESERVA DO EXÉRCITO BRASILEIRO, DE ACORDO COM O PARÁGRAFO 4º DO ART.IGO 13 DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. O CBERJ FICOU SUBORDINADO EM VIRTUDE DESSE DECRETO, AO SECRETÁRIO DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA, ATRAVÉS DO DEPARTAMENTO GERAL DE DEFESA CIVIL - DGDC.

EM 2 DE JULHO DE 1979, PELA LEI Nº 256 FOI ALTERADA A ORGANIZAÇÃO BÁSICA DA CORPORAÇÃO, CUJA PRINCIPAL MODIFICAÇÃO FOI ESTABELECER A SUBORDINAÇÃO DIRETA AO SECRETÁRIO DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA. A LEI FOI REGULAMENTADA PELO DECRETO Nº 3.372, DE 12 DE AGOSTO DE 1980.

VIOLENTO INCÊNDIO NO DIA 12 DE DEZEMBRO DE 1981 DESTRUIU COMPLETAMENTE OS 21 ANDARES DO EDIFÍCIO BARÃO DE MAUÁ, LOCALIZADO NO CENTRO DA CIDADE.

ASSUMIU O CAMANDO, INTERINAMENTE, O CORONEL BM JOSÉ HALFED FILHO, EM 28 DE FEVEREIRO DE 1983, TORNANDO-SE O PRIMEIRO OFICIAL BOMBEIRO-MILITAR A COMANDAR O ATUAL CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

EM 15 DE MARÇO DE 1983, COM A MUDANÇA DO GOVERNO ESTADUAL, FOI EXTINTA A SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA, FICANDO O CORPO DE BOMBEIROS SUBORDINADO À SECRETARIA DE GOVERNO, ATRAVÉS DO DECRETO Nº 6.635, DE 12 DE ABRIL DE 1983.

NESTE PERÍODO FOI ELABORADO UM EXTENSO TRABALHO, NO QUAL ENFOCAVA A NECESSIDADE DE AMPLIAR O CAMPO DE ATUAÇÃO DA DEFESA CIVIL E, CONSEQUENTEMENTE, DO CORPO DE BOMBEIROS. A RECEPTIVIDADE DESSE TRABALHO CULMINOU COM A CRIAÇÃO DA SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVIL, ATRAVÉS DA LEI Nº 689, DE 29 DE NOVEMBRO DE 1983.

NESTA DATA, O CORONEL BM HALFED TOMOU POSSE COMO SECRETÁRIO DE ESTADO DE DEFESA CIVIL E COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, TORNANDO-SE O PRIMEIRO OFICIAL BM A ALCANÇAR O CARGO, INTEGRANDO A PARTIR DE ENTÃO O PRIMEIRO ESCALÃO DO GOVERNO ESTADUAL.

DEVIDO A ESTRUTURA DA SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVIL, O CORPO MARÍTIMO DE SALVAMENTO FOI EXTINTO ATRAVÉS DO DECRETO Nº 7.452, DE 3 DE AGOSTO DE 1984. AS SUAS ATRIBUIÇÕES PASSARAM A SER EXERCIDAS PELO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

A PORTARIA Nº 2, DE 16 DE OUTUBRO DE 1984, ATIVOU O GRUPAMENTO MARÍTIMO (GMAR), CONSTANTE NA LEI Nº 250, DE 2 DE JULHO DE 1979 (LOB), ASSUMINDO DESTA FORMA OS ENCARGOS DECORRENTES DA EXTINÇÃO DO CORPO MARÍTIMO DE SALVAMENTO E OUTROS ATINENTES À SUA ESTRUTURA.

FOI ATIVADA, NO DIA 9 DE JANEIRO DE 1985, A SEÇÃO DE APOIO AÉREO, POR ATO DO COMANDANTE-GERAL. ESTA SEÇÃO INICIOU A SUA ATIVIDADE COM A UTILIZAÇÃO DE AERONAVES SIMPLES, DENOMINADAS DE ULTRALEVES, COM O OBJETIVO DE REALIZAR MISSÕES DE OBSERVAÇÃO AÉREA DA ORLA MARÍTIMA, EM APOIO ÀS ATIVIDADES DO GRUPAMENTO MARÍTIMO. OS PRECURSORES DESTA ATIVIDADE FORAM OS MAJORES BM LUIZ FELIPE FERRAZ E PAULO ROBERTO MOREIRA GOULART.

NA TARDE DO DIA 17 DE FEVEREIRO DE 1986, IRROMPEU, NO EDIFÍCIO ANDORINHAS, UM INCÊNDIO, QUE TEVE REPERCUSSÃO INTERNACIONAL. O PRÉDIO, LOCALIZADO NO CENTRO COMERCIAL E FINANCEIRO DA CIDADE, NA CONFLUÊNCIA DA RUA ALMIRANTE BARROSO COM AVENIDA GRAÇA ARANHA. ESTE EVENTO DEIXOU UM SALDO DE 20 MORTOS E CERCA DE 50 FERIDOS.

FOI INAUGURADO NO DIA 9 DE JULHO DE 1986 O SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÉDICO DE EMERGÊNCIA, DENOMINADO GRUPO DE SOCORRO DE EMEGÊNCIA (GSE). O SERVIÇO SE DESTINA AO ATENDIMENTO DE VÍTIMAS EM VIA PÚBLICA, TENDO, INICIALMENTE, 19 AMBULÂNCIAS E CERCA DE 300 MILITARES, ENTRE MÉDICOS E ENFERMEIROS.

NO DIA 11 DE SETEMBRO DE 1986, A CORPORAÇÃO RECEBEU DO MINISTÉRIO DO EXÉRCITO, A CESSÃO DE UMA ÁREA DE 65.000 METROS QUADRADOS, EM DEODORO, AVENIDA BRASIL Nº 23.800, PARA INSTALAÇÃO DO NOVO CFAP. LOGO A SEGUIR, O COMANDANTE EMPREENDEU CONTATOS JUNTO A ÓRGÃOS FINANCEIROS PARA LIBERAÇÃO DE RECURSOS E SIMULTANEAMENTE ACELEROU A ELABORAÇÃO DO PROJETO DO NOVO COMPLEXO.

EM RAZÃO DAS INUNDAÇÕES E DESLIZAMENTOS, QUE OCORRERAM NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, FOI DECRETADO EM 20 DE FEVEREIRO DE 1987 O "ESTADO DE EMERGÊNCIA" (DECRETO MUNICIPAL Nº 7.416). COM O AGRAVANTE DA SITUAÇÃO, FOI DECRETADO NO DIA 22 DO MESMO MÊS O "ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA" (DECRETO MUNICIPAL Nº 7.417).

DURANTE O MÊS DE DEZEMBRO DE 1987, AS FORTES CHUVAS QUE CAÍRAM NO MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS OCASIONARAM A QUEDA DE UMA BARREIRA NO INTERIOR DO NOSSO QUARTEL, NAQUELA CIDADE, SITUADO ENTÃO NA RUA ALBINO SIQUEIRA Nº 657. O FATO COLOCOU-O SEM CONDIÇÕES DE OPERACIONALIDADE, PASSANDO ENTÃO A FUNCIONAR, PROVISORIAMENTE, NO CIEP - SANTOS DUMONT.

LOGO NO INÍCIO DO MÊS DE FEVEREIRO DE 1988, DIVERSOS MUNICÍPIOS DO ESTADO FORAM DURAMENTE ATINGIDOS POR FORTES TEMPESTADES. ALGUMAS TIVERAM DURAÇÃO ATÉ DE SEMANAS, O QUE ACARRETOU ENCHENTES EM PROPORÇÕES ALARMANTES. DIVERSOS MUNICÍPIOS DECRETARAM "ESTADO DE EMERGÊNCIA" E, LOGO APÓS, "ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA". O CORPO DE BOMBEIROS E O DEPARTAMENTO GERAL DE DEFESA CIVIL DESDOBRARAM-SE PARA ATENDER A INÚMERAS FRENTES.

NA SEGUNDA QUINZENA DE SETEMBRO DE 1988, UM INCÊNDIO FLORESTAL DE GRANDES PROPORÇÕES GRASSOU DURANTE VÁRIOS DIAS NO PARQUE NACIONAL DE ITATIAIA. DIVERSAS UNIDADES DA CORPORAÇÃO COM AUXÍLIO DE OUTROS ÓRGÃOS, COMO O DEPARTAMENTO AEROPOLICIAL DA POLÍCIA CIVIL E O IBDF, ATUARAM DIUTURNAMENTE NO COMBATE AO FOGO. CERCA DE 300 HOMENS, COM OS EQUIPAMENTOS DISPONÍVEIS, FORAM EMPREGADOS NA OPERAÇÃO.

NO DIA 12 DE OUTUBRO DE 1988, UM INCÊNDIO ATINGIU O EDIFÍCIO ITABORAÍ, NA ESQUINA DA AVENIDA PRESIDENTE VARGAS E AVENIDA RIO BRANCO, ONDE FUNCIONAM DIVERSOS SETORES DO BANCO DO BRASIL. TODO O APARATO DA CORPORAÇÃO FOI MOBILIZADO PARA EVITAR UMA TRAGÉDIA, SENDO O SALDO DO EVENTO 1 VÍTIMA FATAL E 10 FERIDOS.

DURANTE AS COMEMORAÇÕES DA PASSAGEM DO ANO, UMA EMBARCAÇÃO DE TURISMO NAUFRAGOU APROXIMADAMENTE ÀS 23H E 45MIN, NO DIA 31 DE DEZEMBRO DE 1988. IMEDIATAMENTE ACORRERAM AO LOCAL TODAS AS EMBARCAÇÕES DO GMAR, QUE JUNTAMENTE COM OUTRAS EMBARCAÇÕES PARTICULARES, QUE POR ALI PASSAVAM, SALVARAM DAS ÁGUAS REVOLTAS DEZENAS DE VÍTIMAS. A EMBARCAÇÃO NAUFRAGOU COM CERCA DE 140 PASSAGEIROS, DEIXANDO UM SALDO TRÁGICO DE 53 MORTOS. HOUVE AMPLA REPERCUSSÃO NA IMPRENSA SOBRE O FATO, O QUAL CHOCOU PROFUNDAMENTE A OPINIÃO PÚBLICA. FICOU REGISTRADA, ENTRETANTO, A CORREÇÃO COM QUE ATUOU O GRUPAMENTO MARÍTIMO NA "TRAGÉDIA DO BATEAU MOUCHE", NOME DA EMBARCAÇÃO. DURANTE OS DEZ DIAS SUBSEQUENTES, OS MERGULHADORES DO GMAR E DO GBS, JUNTAMENTE COM OS DA MARINHA, CONTINUARAM A PROCURA DE CORPOS NO INTERIOR DA EMBARCAÇÃO, QUE FOI REBOCADA POSTERIORMENTE PARA OS ESTALEIROS DA MARINHA, ONDE TIVERAM SEQUÊNCIA OS PROCEDIMENTOS DE PRAXE.

FOI CRIADA EM 12 DE OUTUBRO DE 1989, PELA PORTARIA Nº 46, A ASSESSORIA EDITORIAL, TENDO COMO FINALIDADE PRINCIPAL IMPLEMENTAR A ELABORAÇÃO DE MANUAIS TÉCNICOS, ABRANGENDO OS DIVERSOS ASSUNTOS RELATIVOS ÀS ATIVIDADES DA CORPORAÇÃO.

ATRAVÉS DO DECRETO ESTADUAL Nº 16.658, DE 21 DE JUNHO DE 1991, A ATIVIDADE DE REMOÇÃO DE CADÁVER PASSA PARA O CORPO DE BOMBEIROS, VISANDO, SEGUNDO ESTUDOS DO GOVERNO, AGILIZAR A REMOÇÃO CONSIDERANDO A EFICÁCIA E A EXPERIÊNCIA OPERACIONAL ADQUIRIDA PELO CBERJ.

EM 1995, O TERMO MILITAR FOI INCORPORADO AO NOME DA CORPORAÇÃO, REFORÇANDO A CONDIÇÃO DE MILITAR DO CORPO DE BOMBEIROS, CONCEDIDO PELO DECRETO Nº 75.838, DE 10 DE JUNHO DE 1975 E PELAS CONSTITUIÇÕES FEDERAL E ESTADUAL. O NOVO NOME DA CORPORAÇÃO PASSOU A SER CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - CBMERJ.

O DECRETO ESTADUAL Nº 21.501, DE 19 DE JUNHO DE 1995, EXTINGUE A SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVIL - SEDEC, FICANDO O CBMERJ SUBORDINADO À SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA - SESP. FOI CRIADO POR ESTE DECRETO, O DEPARTAMENTO GERAL DE DEFESA CIVIL, PERTENCENTE À ESTRUTURA BÁSICA DA SESP.

DURANTE O MÊS DE FEVEREIRO DE 1996, AS FORTES CHUVAS, QUE CAÍRAM NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, OCASIONARAM ENCHENTES, QUEDAS E DESLIZAMENTOS DE BARREIRAS EM PROPORÇÕES ALARMANTES, EM VÁRIOS MUNICÍPIOS DO ESTADO, SENDO O BAIRRO DE JACAREPAGUÁ, NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, O MAIS CASTIGADO. MAIS UMA VEZ O CBMERJ ATUOU COM EFICÁCIA, EVITANDO AINDA MAIS PERDAS DE VIDAS E BENS DA COMUNIDADE.

EM 11 DE SETEMBRO DE 1996, ATRAVÉS DA PORTARIA CBMERJ Nº 47 O COMANDANTE-GERAL DEFINE, PROVISORIAMENTE, A NOVA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO CBMERJ.

EM 28 DE NOVEMBRO DE 1996, ATRAVÉS DA PORTARIA CBMERJ Nº 52, O CBMERJ EDITA O NOVO MANUAL DO CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS, DANDO NOVO IMPULSO À FILOSOFIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO NO CBMERJ.

EM 2 DE JULHO DE 1998 FOI INAUGURADA A ESCOLA DE BOMBEIROS CORONEL SARMENTO (ESBCS), SITUADA NA AVENIDA BRASIL Nº 23.800 NO BAIRRO DE GUADALUPE, NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. A ESCOLA TORNA-SE UM COMPLEXO DE ENSINO, ONDE JÁ ESTÃO SEDIADOS O CFAP (CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS), O CEFID (CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS) E O CIEB (CENTRO DE INSTRUÇÃO ESPECIALIZADA DE BOMBEIROS), CONTANDO COM MODERNAS INSTALAÇÕES, COMTEMPLADAS COM 2 TORRES DE EXERCÍCIOS, PISCINA, TANQUE DE MERGULHO, CAMPO DE FUTEBOL, QUADRAS POLIESPORTIVAS, PISTA DE ATLETISMO, CASA DE FUMAÇA, MARACANÃ, HELIPONTO, AMPLO PÁTIO, BIBLIOTECA E ARRUAMENTOS QUE, ENTRE OUTROS FATORES, POSSIBILITA INCLUSIVE O TREINAMENTO DE DIREÇÃO DE AUTOS.

A PARTIR DE 1999 FOI REATIVADA A SECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL, TENDO O CBMERJ COMO BRAÇO OPERACIONAL, O QUE PERMITIU À DEFESA CIVIL ESTADUAL UM REVIGORAMENTO DAS SUAS ATIVIDADES PREVENTIVAS, SOCORRISTAS E ASSISTENCIAIS, ONDE SE DESTACAM AS ATUAÇÕES EM GRANDES INCIDENTES E OS INÚMEROS PROJETOS SOCIAIS, MUITOS DOS QUAIS EM PARCERIA COM OUTROS ÓRGÃOS PÚBLICOS.

COM A TRANSIÇÃO DO GOVERNO EM 2007, A DEFESA CIVIL ESTADUAL PASSA À CONDIÇÃO DE SUBSECRETARIA SUBORDINADA À SECRETARIA DE SAÚDE. TAL MUDANÇA IMPORTOU EM NOVAS MISSÕES À CORPORAÇÃO, QUE ASSUMIU O SAMU, ALÉM DO JÁ TRADICIONAL SOCORRO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL REALIZADO PELO GSE, E O SOCORRO PRÉ-HOSPITALAR FIXO, QUE TAMBÉM PASSOU A SER REALIZADO PELO PESSOAL DO CORPO NAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO - UPA.

FINALMENTE, CABE RESSALTAR QUE AS LINHAS ACIMA NÃO FAZEM JUSTIÇA À SESQUICENTENÁRIA HISTÓRIA DE GLÓRIAS DO NOSSO CBMERJ, ONDE CADA DIA REPRESENTOU UMA VITÓRIA DE NOSSOS VALOROSOS BOMBEIROS-MILITARES EM DEFESA DA SOCIEDADE, SEMPRE FIÉIS AO SEU LEMA DE "VIDA ALHEIA E RIQUEZAS SALVAR".

sábado, 27 de junho de 2009

HINO DO CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

LETRA E MÚSICA: SD BM GÉRSON LOPES

VOCÊS NÃO SABEM DE ONDE VENHO, COMPANHEIROS
VENHO DOS BANCOS DE UMA ESCOLA SEM IGUAL
ME PREPARANDO PARA A LUTA E A TORMENTA
CONQUISTEI MEU IDEAL

E QUANDO UM DIA A COMANDAR OS HOMENS LIVRES
LEMBRAR-ME-EI DAS INSTRUÇÕES QUE APRENDI

CFAP É A GLÓRIA,
A LUTA, A VITÓRIA,
QUE AS LABAREDAS NÃO CONSEGUEM DESTRUIR

A DUPLA MISSÃO A NÓS ESPERA
AS CHAMAS IREMOS DEBELAR
ORGULHO DO CORPO DE BOMBEIROS
NÃO PODEMOS JAMAIS RECUAR

BOMBEIRO É A FORÇA MAIS MODELAR
DO CORAÇÃO DO NOSSO POVO BRASILEIRO

CFAP É A LUTA,
A BOA CONDUTA,
NA FORMAÇÃO DE HERÓIS DO CORPO DE BOMBEIROS